Mudamos o mundo todos os dias. A qualquer hora. Sem censura. Amarga ou doce. Com ou sem o primeiro gomo de tangerina.

Monday, May 30, 2005

Visão bem humorada do amor

O amor não é algo que faz você sair do chão e te transporta para lugares que você nunca viu. O nome disso é avião.

O amor é outra coisa.

O amor não é uma coisa que você esconde dentro de si e não! Mostra para ninguém. Isso se chama vibrador tailandês de três velocidades.

O amor é outra coisa.

O amor não é uma coisa que te faz perder a respiração e a fala. O nome disso é bronquite asmática.

O amor é outra coisa.

O amor não é uma coisa que chega de repente e te transforma em refém. Isso se chama seqüestrador.

O amor é outra coisa.

O amor não é uma coisa que voa alto no céu e deixa sua marca por onde passa. Isso se chama sujeira de pombo...

O amor é outra coisa.

O amor não é uma coisa que você pode prender ou botar pra fora de casa quando bem entender. Isso se chama cachorro.

O amor é outra coisa.

O amor não é uma coisa que lançou uma luz sobre você, te levou pra ver estrelas e te trouxe de volta com algo dele dentro de você. Isso se chama alienígena.

O amor é outra coisa.

O amor não é uma coisa que desapareceu e que, se encontrado, poderia mudar o que está diante de ti. Isso se chama controle remoto de TV.

O amor é outra coisa.

Wednesday, May 25, 2005

Um discurso em 2003. Outro em 2005



O défice baralha, não é?

Tuesday, May 24, 2005

Armadilha das Palavras

Descobri mais um blogue. Vale a pena ler. E era bom que o actualizassem, já agora...

Violência não tem clube

Azuis, vermelhos ou amarelos... há violência, idiotice e falta de civismo em todo o lado. Que ninguém se esqueça que quando as camionetas do FC Porto vem de Lisboa para a Invicta, em cada ponte ou passagem aérea da auto-estrada, há um benfiquista a atirar pedras. E umas não se pagam pelas outras. A claque do Porto portou-se mal. Muito mal. Há tribunais para resolver essas coisas.

Monday, May 23, 2005

Parabéns às Ruinas Circulares

Fui a uma casamento e fiquei a conhecer um blogue. Não é novo, eu é que ando distraída. Disseram-me que era fabuloso. Achei que era exagerado. Mas não.

Friday, May 20, 2005

Genial

Vão ler.

Thursday, May 19, 2005

Canção n.º 6 por Dina

Quando o fruto doce ganha um travo amargo é altura de mudar de árvore

Sunday, May 15, 2005

Estudo sobre os símios erectus

Depois de uma jogatina de matraquilhos e farturas, decidi ver outras coisas. Sempre passeando e bebendo nos mesmos sítios, descobri que existem espécies que habitam a minha cidade e que eu desconhecia por completo. Como viajar para conhecer, por vezes é preciso sair do circuito normal e ver a fauna que pulula por aí.

Decidi ir ao La Movida. Movida de sentido crítico e vontade de aprender, tentei perceber o que leva seres humanos aparentemente normais - mas mal vestidos - a comportarem-se como símios. Percebi, após pouco tempo, que não são seres humanos. São mesmo símios que, normalmente, circulam em duas patas, se bem que existem momentos em que regressam ao formato de quatro.

As despedidas de solteiras multiplicavam-se. São rituais que obedecem a ritos próprios. Comecemos por estes seres e sua matilha.

Elas são obrigadas a equilibrar na cabeça objectos fálicos. Pressupõe-se que no futuro acasalmente depois do casamento assim seja: objectos fálicos na cabeça, pois então. Daí se perceba que a reprodução desta espécie tenha caído drasticamente. A bem da nação, tal é um bom augurio.

É evidente que este grupo não paga impostos. É também evidente que 80 por cento não tem qualquer tipo de actividade laboral fixa. Mas mais grave é o que a matilha tenta fazer ao símio casadoiro. Equilibrando o objecto fálico na cabeça, ela é posta em cima de um balcão onde dois homens (com objectos fálicos pequenos) em tronco nu simulam actos sexuais com a nubente. Esfregam-se durante vários minutos, não estando associada ao movimento qualquer tipo de reacção física. Estranhamente parecem prontos a acasalar, mas é puro engano: eles são pagos - por outra espécie, esta mais inteligente que vivem à custa deste símios - para terem esta atitude com todas as símias casadoiras.

As amigas incentivam. Algumas filmam. É uma atitude de matilha, como uma multidão cobarde. A proximidade leva-as a desejar mal à símia que vai casar em detrimento delas mesmas. Do ponto de vista de David Attenborough, esta seria uma reacção estranha, mas enquadra-se na fórmula: «cabra, vais casar vou-te fazer sofrer agora». É evidente que nestes rituais há alcool e mesmo drogas libertadoras dos comportamentos sociais. No entanto, esta espécie não tem qualquer tipo de limite nas suas atitudes, nem qualquer tipo de peias morais.

Outra das espécies é o símio masculino novo. Este sabe dançar e conhece de cor coreografias próprias da raça dos símios, fáceis de decorar. Passam várias horas fazendo quase sempre os mesmos gestos, variando apenas ligeiramente nos movimentos. É um ritual de acasalamento, no entanto com pouco efeito.

Senão vejamos: «sacar» uma símia neste espaço demora mais ou menos 30 segundos. Contudo, os símios mais novos deparam-se com diversos problemas: a oferta é tão grande que baralha; a existência de poucos circuitos cerebrais faz com que mais do que duas hipóteses transformem a situação numa equação de segundo razão sem fórmula resolvente.

Mais: a disponibilidade das símias - que parecem ter voltado à posição de quatro, regredindo na evolução várias milhares de anos - é um pouco inibidora, já que elas demonstram demasiado cio.

Os machos mais novos têm ainda que lidar com conjuntos de símias, que devem cobrir: normalmente, estas associam-se em três ou quatro e é necessário encontrar macho em número suficiente. Normalmente, os símios surgem apenas aos pares. Mas um dos sinais mais preocupantes da espécie passa pelo excesso de movimentos semelhantes ao acto de dançar: eles entusiasmam-se no ritual de acasalamento e apenas dançam a noite toda, ignorando-as quase por completo. Este entusiasmo desmedido transforma o ritual de acasalamento em solo pouco fértil. O excesso de cansaço por horas de dança - e a pouco endurance da espécie - faz com que, no dia seguinte, as símias estejam deprimidas pela frustração.

Neste espaço, pululam ainda símios mais velhos. Estes são necrófagos, habituados aos restos de final de noite. São a espécie mais apagada, habituada a descansar nos cantos do recinto durante a noite, atacando a presa quando esta está já cansada e bebeu em demasiada.

Outra das espécies existentes são os machos que se dirigem ao local sabendo da disponibilidade da fêmea. Estes são os mais parecidos com os humanos: procuram o acasalmente e não perdem tempo com o ritual. Aliás, um momento absolutamente dispensável pelas próprias símias.

Por vezes, surgem espécies outras. Não se enquadram neste estudo, porque surgem no local quase por engano. São meros observadores e saem cedo. Não se misturam e temem as símias desinibidas. Rapidamente, procuram a porta. Os seres humanos femininos que não procuram acasalar são mal vistos pelo resto das espécies. São considerados elementos estranhos e rapidamente banidos.

Felizmente, estes espécies não acasalam fora do seu meio. Não há ainda perigo de contágio se os seres humanos se mantiverem à distância, anunciou hoje a Direcção Geral de Saúde.

Foi o tempo que perdeste com a rosa que tornou a rosa tão importante para ti

O principezinho
Saint-Exupéry

Saturday, May 14, 2005

E se o silêncio for a melhor forma de esquecimento

E é mesmo.

O Pai e a criança

Casar, ter filhos... Invariavelmente, os mais velhos gostam de me torturar com estas questões. Do tipo «então e quando é que casas?» Devem achar que eu tenho a idade deles...
Mas o que eu gosto é que me perguntem dos filhos. A resposta é simples: primeiro ter o filho e só depois casar, quando o bebé já for grande. Não parece lógico? Mas é... (é nesta altura que eles ficam com os cabelos em pé...) Está cientificamente provado que é possível ter filhos sem casar (A sério!!!!) E está também mais do provado - perguntem às vossas mães, vá - que casar e ter um filho equivale a ter dois: o pai da criança e a criança propriamente dita. Portanto, como dois dão muito trabalho, o melhor é saltar a parte do casar...

Um beijo

Friday, May 13, 2005

A explicação

O que leva os homens a perseguir mulheres com quem nao tencionam casar? O mesmo impulso que leva os caes a perseguir carros que nao tencionam conduzir.

Toma Romeu...

LER. OBRIGATÓRIO.

Têm que ler isto

«Os nossos bisavós foram amantes. Que tal, nós?", terá dito Camilla Parker Bowles ao príncipe Carlos numa das suas primeiras conversas. Quem fala assim não é uma anorética insegura. Esta senhora merece o seu príncipe.

Ainda há quem espere mais de trinta anos pelo ser amado. Esta não é só uma história muito bonita. É uma história muito humana. Ele queria ser o seu tampax. Ela ri de boca aberta (...) Que sejam felizes para sempre.

Obrigada ao The End of the Affair. Porque é sempre bom saber de alguém que pensa de forma igual. Uma agradável surpresa.

Thursday, May 12, 2005

Rita



A Gilda ou a Rita. Porque me apeteceu.

Monday, May 09, 2005

Restaurantes com sabores do mundo

Neste link pode conhecer restaurantes espalhados pelo país com comida de todo o mundo. Para além disso também tem receitas.

NOTA: para virar as páginas tem que se clicar no canto inferior direito do livro.

Quando uma brisa quente nos lambe a cara



A pista ao rubro

O AR da Quinta Coluna e moi même entramos em debate. Ameno, prazenteiro, picado. Como todos devem ser. Entretanto, a malta viu e veio dançar connosco. Não percam, porque parece que nas minhas férias isto esteve animado tipo pista do Plateau nas loucas (e já antigas) noites de faculdade.

Voltei, voltei

Já dizia Machado de Assis...

"As melhores mulheres pertencem aos homens mais atrevidos.

Mulheres são como maçãs em árvores. As melhores estão no topo...

Os homens não querem alcançar essas boas, porque eles têm medo de cair e se machucar.

Preferem pegar as maçãs que estão nos galhos mais baixos ou mesmo as podres que ficam no chão, porque são mais fáceis de se conseguir.

Assim, as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, ELES estão errados...

Elas têm que esperar um pouco para o homem certo chegar... aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore."