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Friday, December 17, 2004

Revista «Economist» antecipou decisão de Sampaio



Onze dias antes, publicação internacional dá como provável convocação de eleições antecipadas
A revista «Economist» publicou no passado dia 18 de Novembro um longo artigo sobre o novo governo português, liderado por Pedro Santana Lopes. Em pouco mais de uma página, a publicação é impiedosa nas críticas ao Executivo, demolidora na análise económica e «certeira» na dissolução da Assembleia da República e na convocação de eleições antecipadas.

Com onze dias de antecedência, e quando os jornais portugueses ainda estavam longe de aventar que o Presidente da República poderia avançar para eleições legislativas antes do tempo, já a «Economist» era peremptória em matéria de ida às urnas: o artigo apontava a eleição de um novo governo e de um novo Parlamento para meados de Março e, numa frase, elevava o Partido Socialista a «provável vencedor».

Para a «Economist», o «primeiro-ministro falhou ao estabelecer a autoridade política e em determinar um rumo para o Executivo».

Por isso, era evidente, para a revista internacional, que o Governo não duraria mais tempo. A análise de uma «provável» crise política vista à distância é mais acertada do que de perto...




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