Quase a louçã partiu...
Debate na Sic Notícias. Portas versus Louçã.
A frase do líder do Bloco de Esquerda provou apenas que Louçã é autoritário, ditatorial, e acha que mais ninguém pode ter ideias, falar ou dizer o que pensa se o que pensa não é o mesmo que a sua cartilha obriga. É lamentável, não é de estranhar, e do estilo diácono não se esperaria outra coisa. Aliás, de um trotskista não seria de esperar que aprovasse a liberdade de expressão.
Mas o mais curioso neste debate foi a reacção apática de Paulo Portas.
Vivemos numa fase de pré-campanha em que o boato cresce e os vícios privados aguçam a curiosidade de leitores e eleitores. O armário, fora do armário, quem dentro do armário. Enfim, o vazio de ideias dá para isto.
Mas confrontado, frente-a-frente, de forma dúbia mas suficientemente explícita para receber uma resposta, Louçã tentou levar o debate das ideias para o campo do pessoal.
E aí, talvez, aí, com a frase certa, Portas poderia ter aniquilado o senhor Louçã. E para sempre.
Nunca o líder do Bloco falaria abertamente do que tentou insinuar. Sobretudo, tendo em conta o partido que tem.
E era aí que o presidente do PP poderia ter feito a diferença. Poderia ter explorado, quando Louçã o tentou explorar. Poderia ter sido uma vingança do chinês.
Mas Portas deixou escapar a oportunidade.
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