Morreu Eugénio de Andrade
TENHO O NOME DE UMA FLOR
Tenho o nome de uma flor
quando me chamas.
Quando me tocas,
nem eu sei
se sou água, rapariga,
ou algum pomar que atravessei.
Eugénio de Andrade, in «As Mãos e os Frutos», 1948
Mudamos o mundo todos os dias. A qualquer hora. Sem censura. Amarga ou doce. Com ou sem o primeiro gomo de tangerina.
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