O sol é para todos
Dia 1
Viagem de carro, sempre em frente e a descer. Uns dias de folgas - poucos dias não são férias! - e a esperança de um sol, deitada na praia.
Ainda era tempo de um fininho na esplanda, e com sorte caracóis. E assim, foi. A mudança de esplanada mostrou-se necessária, não fosse apanhar a constipação mais rápida da história com o vento e o frio por aquelas bandas. Relax completo e absoluto. Mas ainda sem sandálias de enfiar o dedo, não vá chover.
Dia 2
Mercado. Peixe fresquinho, logo pela manhã. Para um rodízio de peixe grelhado na braza, nada melhor do que uma visita ao mercado local. E já agora, ir à fruta, aos jornais, ao pão grande e pesado para torradas e laranjas docinhas para sumo. Mais batatas, para as batatas a murro ou então aquelas com alho e azeite... Depois do pequeno-almoço, em busca do sol... no shopping. Chove que Deus dará lá fora. Ida ao Continente para compras adjacentes. Jantar divinal. E sem mexer uma palha. Copos. Perfeito, não fosse a praia.
Dia 3
SOL. Na praia, sol, muito sol, sol de lado, de frente, a chapinar na água fria, na espreguiçadeira, sol. sol. sol. sol. Uma salada frugal, no bar da praia, com os pés nos chinelos de enfiar o dedo, e claro, muito sol, areia, e aquele calor quentinho a bater nos ombros.
Jantar. Bacalhau na braza. E depois passeio. Regresso nauseado, com paragem no meio da estrada para vomitar.
Chegada ainda nauseada. Madrugada inteira a vomitar.
Dia 4
Um sol incrível e abrasador lá fora. Só quero a janela fechada. Cansada, batida, agoniada e com uma gastro-entrite provocada por meio pacote individual de maionese.
Regresso a Lisboa impossível: a viagem mais longa de sempre. Só quero deitar-me.
0 Comments:
Post a Comment
<< Home