A propósito do Ganda Roy
Quanto gostaria de descer pela cortina, acompanhá-lo em cena, dar à perna como gente que se ama e, até não poder mais... estar lá!
As vicissitudes impedem-me de o fazer mas fica a lembrança de noites passadas.
Ruca
Ganda Roy
[este post já esteve publicado e desapareceu... devo ter carregado no botão errado. Por isso, agora tento plagiar-me a mim própria. Vou ver se consigo]
Comecei a ouvir o Rui David no ano da graça de 1996. Tímido, franzino, assustado até, lá estava ele aos fins-de-semana no extinto Up Stairs. Nesse tempo, os meus amigos de liceu e eu íamos ouvi-lo tocar com gosto. Antes, uma mesa congregava os fãs, todos vindos da Aurélia de Sousa; hoje, o Rui toca com gosto, claro, mas mais do que isso, toca com garra, com alma, com coragem, com despeito até. Os amigos ocupam bem mais do que uma mesa no novo Real Feytoria (aquela decoração? Porquê? Porquê?) e fazem a peregrinação dos domingos à procura daquele rapaz, boa praça, que já projecta a voz sem medo de ofender. Não teme o ridículo. Não teme uma fífia, ou uma nota fora de tom. Sabe que encanta naqueles domingos. E o último, com a ajuda do Cenoura na bateria, foi musicalmente memorável. Obrigada Roy por nos dares música, por nos dares a tua companhia. E por voltares de vez. (A Tangerina agradece o usufruto da expressão Roy. O nome artístico do Rui David desencantado por um amigo dele).
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