A culpa é do tempo, é, é...
O nosso Eça dizia na Campanha Alegre que só em Portugal as meninas ficavam tristes e angustiadas dependendo do tempo que fazia lá fora. Bastava que o ceú se cobrisse de nuvens para que as donzelas pálidas e esquálidas deste jardim à beira mar plantando se sentissem na necessidade de verter umas lágrimas. Choro como aquela nuvem. Tenha paciência e dó.
A fragilidade e o desiquilíbrio emocional é que fazem disso. Um ser feliz não chora porque chove. Chora, eventualmente, porque não chove. Uma razão prática e materialista: se não chove... tudo seca.
Quer faça frio, chuva ou sol, cada um tem na vida aquilo que o faz ficar cinzento como o céu, ou luminoso como os raios quentes do sol. São opções pessoais por mais que pareçam certezas insosfimáveis provenientes do exterior. Porque não são, vos garanto. Se eu estou cinzenta, o céu é o último a ter culpa. A sério.
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