DARFUR
«Cerca de 30 mil pessoas foram já assassinadas, e perto de milhão e meio foram vítimas de limpeza étnica, afastados das suas aldeias e terras de cultivo. Centenas de milhar foram encurraladas em campos de concentração, patrulhados por milícias janjaweed, apoiadas pelo governo, que violam mulheres e matam os homens que tentam sair em busca de comida para as suas famílias. Outros vagueiam pela região sem alimentos nem água. Entretanto, Khartoum tem bloqueado e manipulado a ajuda alimentar internacional.»
Escrito no início do mês de Junho por Samantha Power, professora em Harvard
>Na Rua da Judiaria, Nuno Guerreiro, que tem alertado a blogsfera para não esquecer o problema do Sudão – e muito bem – escreveu um post que, em parte transcrevo aqui. Por vale a pena ler: «A crise humanitária de Darfur – o genocídio e a limpeza étnica que vitima a sua população negra– tem sido amplamente documentada (ver Darfur Humanitarian Emergency - Satellite Images), mas a reacção lenta e parcimoniosa da comunidade internacional parece provar uma vez mais o absoluto fracasso das suas instituições – especialmente daquelas criadas para evitar situações assim.
Na semana passada, na campanha presidencial americana, John Kerry não mediu palavras em relação aos eventos de Darfur: “Esta Administração tem de se deixar de ambiguidades. Estas atrocidades apoiadas pelo governo sudanês têm de ser classificadas pela sua designação correcta – genocídio. O governo do Sudão e o povo de Darfur têm de perceber que os Estados Unidos estão prontos a agir, em harmonia com os nossos aliados e a ONU.»
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