Casino, casino, amor, intriga e mistério
Ontem apanhei o Casino Royal na RTP Memória. Era o último episódio e passava das quatro da manhã quando acabou. As poucas horas de sono valeram a pena. Mas pena mesmo é que eles não repitam os trabalhos do Herman - quando o Herman tinha piada - a horas decentes.
Piadas como
- Quero pedir a mão da sua filha em casamento. (Vítor de Sousa no papel de Trafaria)
- Só a mão? Não quer levar tudo? (Herman como Royal)
- Ó Deus, vou ter uma filha maneta!! (Ana Bola como Celeste)
- Também podias levar outro órgão qualquer. Um que não me faça falta, como um órgão com pedais que a minha tia ofereceu no Natal passado... (Rita Blanco como... não me lembro)
- Combinado. (Trafaria)
ou
- Não podemos casar no próximo episódio?
- Pá, a direcção de programas da RTP não nos deixa fazer nem mais um...
Deixam saudades. Eram imaginadas e interpretadas por um Herman genial, uma Ana Bola elegante, um Vítor de Sousa enérgico, um José Pedro Gomes que mora no esgoto e se chama Cachucho e está casado com a Natacha - interpretado pela São José Lapa que, com sotaque russo, gritava «tu não me digas isso mais de dez mil vezes», o que obrigava a que cena mudasse para outras histórias paralelas passadas no Casino, até que de novo ao esgoto o Cachuco ainda repetia pela 1254 vez «vai para casa da mamã, vai para casa da mamã» - e um elenco que fazia as delícias da década de 90... Saudades desses tempos de televisão.
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