O troféu
Ele há coisas... O João Pereira Coutinho, de quem eu me considero fã. E - note-se - é o primeiro (nos últimos anos) que merece esse elogio vai para o «Expresso».
O «Expresso», o troglodita «Expresso». Não preciso recordar o bom povo leitor do que em tempos o JPC escreveu sobre o «Expresso». E escreveu-o no Indy, comparando os dois semanários. Eu orgulho-me de só ler o «Expresso» quando me chamam a atenção para qualquer coisa e o problema é uma mera deformação profissional.
De resto, orgulho-me bastante de estar na esplanada da Praia da Luz ou no Lais de Guia empunhando um livro ou o bom, velho Indy e nunca aquele saco de plástico tenebroso com um especial sobre golfe. Pois é, JPC vai ganhar bem com certeza, mas foi um choque tremendo quando um primo dele me enviou uma mensagem dizendo: «o João vai passar a colaborar com o espesso». Deu-me um arrepio.
E foi uma péssima maneira de começar o ano. Já lho disse, na página dele. JPC não publicou esse comentário. Mas dizia que é uma pena que quem passe agora a ler a nossa vida de cão sejam leitores que têm medo de não pertencer à classe A ou B e que, por isso, sem a mínima vontade de ler, procuram o «Expresso» nas bancas.
O «Expresso» é aliás pródigo em não ter um cronista de jeito. Ou são todos políticos ou escrevem por pontos... O JPC é uma aquisição. Mas pior do que isso, sinto a partida do JPC como um troféu que o Saraiva quer mostrar. Como quando a Zita Seabra foi conquistada pelo Cavaco. Era um troféu. JPC também. E é pena.
Espero que, à semelhança dos textos do «Indy», que são publicados no site, também a crónica do espesso passe a figurar na página. Porque não compro aquele pasquim para ter ler, João. Santa paciência. Fã ou não, tenho os meus princípios. E não abdico.
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