Mudamos o mundo todos os dias. A qualquer hora. Sem censura. Amarga ou doce. Com ou sem o primeiro gomo de tangerina.

Friday, January 28, 2005

A ler, na Folha de São Paulo

Mais uma de João Pereira Coutinho.

Thursday, January 27, 2005

Freitas dá azar

Ora vejamos: se Freitas do Amaral aconselha ao voto no PS e se em 2002 apelou ao voto no PSD, o que se pode concluir? QUE FREITAS DÁ AZAR!!!!!

Um amor diferente. Porque quem ama não desiste




É uma história diferente. Diferente de «Amelie». Diferente de um filme de guerra. Diferente de um história de amor.
«Um Longo Domingo de Noivado» passa diante dos nossos olhos, entre trincheiras da I Guerra Mundial e a história de Mathilde. Que ama. E quem ama não desiste.

Audrey Tautou é Mathilde, uma jovem que procura de forma obstinada por Manech, o seu noivo desaparecido.Manech (Gaspard Ulliel) que só pode estar morto. Mathilde é informada que Manech morreu no campo de batalha. Mas a menina coxa recusa-se a acreditar. Se ele tivesse morrido, «eu teria sentido». Manech era um soldado que, como outros foram submetidos ao tribunal marcial, e que não foram fuzilados, mas antes deixados fora das trincheiras entre solo francês e alemão.

Mathilde propõe-se a seguir todas as pistas, a recorrer a um dectetive privado (Mrs Pirre, ou seja, o senhor Pior. E pior que o «Fuinha» não há), a calcorrear locais, a escrever cartas e pôr anúncios nos jornais. A pequena Mathilde é obstinada. Esperançada. Jovem.

O realizador de «Le Fabuleux Destin d'Amélie Poulain», Jeunet, faz uma produção em grande. Só se pode filmar a I Guerra Mundial com um orçamento à medida dos de Hollywood e Jeunet não hesita. Mas entre a produção, as explosões, o cenário de guerra dantesco, o realizador deixa espaço para o cómico, o burlesco, o estranho, o fora do vulgar, o inesperado.

Frases, momentos, imagens, fotografias, cores em tom de sépia quando o sol bate na casa de Mathilde, o cinza da lama quando a câmara filma das trincheiras. Como em «Amélie» há histórias dentro de histórias. Pormenores agarrados a pormenores, num fio de Ariane no qual não se vislumbra o fim. São detalhes, são fragmentos, são «espirros» que aliviam os corações dos espectadores. Que fazem colorir momentos dolorosos.

Wednesday, January 26, 2005

Quase a louçã partiu...

Debate na Sic Notícias. Portas versus Louçã.

A frase do líder do Bloco de Esquerda provou apenas que Louçã é autoritário, ditatorial, e acha que mais ninguém pode ter ideias, falar ou dizer o que pensa se o que pensa não é o mesmo que a sua cartilha obriga. É lamentável, não é de estranhar, e do estilo diácono não se esperaria outra coisa. Aliás, de um trotskista não seria de esperar que aprovasse a liberdade de expressão.

Mas o mais curioso neste debate foi a reacção apática de Paulo Portas.

Vivemos numa fase de pré-campanha em que o boato cresce e os vícios privados aguçam a curiosidade de leitores e eleitores. O armário, fora do armário, quem dentro do armário. Enfim, o vazio de ideias dá para isto.

Mas confrontado, frente-a-frente, de forma dúbia mas suficientemente explícita para receber uma resposta, Louçã tentou levar o debate das ideias para o campo do pessoal.

E aí, talvez, aí, com a frase certa, Portas poderia ter aniquilado o senhor Louçã. E para sempre.

Nunca o líder do Bloco falaria abertamente do que tentou insinuar. Sobretudo, tendo em conta o partido que tem.
E era aí que o presidente do PP poderia ter feito a diferença. Poderia ter explorado, quando Louçã o tentou explorar. Poderia ter sido uma vingança do chinês.

Mas Portas deixou escapar a oportunidade.

From Russia, with love

O Metro em Moscovo. A ver

Sunday, January 23, 2005

A honestidade sobrestimada

Mr. Darcy: I have made the mistake of being honest with you.

Elizabeth Bennet: Honesty is a greatly overrated virtue. Silence in this case would have been more agreeable.


O Avatares de Desejo tem toda a razão.

Thursday, January 20, 2005

Assunto: Nova palavra

NOVA PALAVRA - A mais recente adição ao Dicionário de Língua Portuguesa Santanice (do nom. próp. Port. Santana) - Acto ou acção de alguém que acaba sempre por prejudicar outra pessoa e ser também ele próprio prejudicado por esse acto ou acção, sem ter consciência disso; forma de agir inopinada e irresponsável que prejudica toda a gente envolvida directa ou indirectamente na acção (e inclusivamente os que não estão envolvidos), sem que o autor tenha consciência das consequências da sua acção; estupidez, parvoíce, inexperiência, irresponsabilidade de grande dimensão, efeito negativo de algo dito ou feito por um inconsciente com poder para que as suas palavras e actos possam ter consequências. Ex: "Fez-lhe uma santanice", "acabou por se santanizar", "se disse isso vai ser santanizado" .

Saturday, January 15, 2005


Voltei a ouvir Satie. Posted by Hello

Está quase

Pois está.

O Tribunal de Contas diz, mas ninguém repara...

Em três meses, Tribunal de Contas emite dois relatórios pouco abonatórios para a gestão da Segurança Social.

É o caos, mas tu permanece na mesma...

Contas da Segurança Social por aprovar desde 2002

A Segurança Social no seu melhor.

Thursday, January 13, 2005

Sócrates não vai repor benefícios fiscais

Quando a decisão do Governo foi anunciada, Sócrates discordou e esbracejou. Agora, alega que a «decisão tomada não deve ser alterada por necessidade de estabilidade fiscal»...
Perceberam?

O Partido Socialista não vai baixar o IRC, nem mexer no IRS, apesar de ter discordado da última alteração que o Governo PSD fez, assim como não vai repor os benefícios fiscais nos PPR, PPA e Contas Poupança-Habitação.

Smoke Don't Smoke



Lauren Bacall, por favor

JPC escreve quinzenalmente na Folha de São Paulo on-line. A não perder uma única crónica.

Actualizei

E fiquei sem blogue. Foram momentos de pânico. Horror. Tragédia. E silêncio. Mas agora voltei. Com a versão 4.00

Wednesday, January 12, 2005

Pedro Magalhães criou Margens de Erro. Prestes a ser inundados por projecções, estatísticas, sondagens e outras ciências pouco exactas, o blogue será da máxima utilidade. Com visão crítica e escrito por quem sabe, não poderia aparecer em melhor altura.

Monday, January 10, 2005


Sem razão nenhuma. Só porque fica bem.



Fumar faz mal. A ela fica-lhe bem.



Em «Melinda e Melinda», Woody Allen recupera a sua fórmula mágica de fazer filmes.

Obrigada ao Gabi por me recordar esta música e esta letra que eu adoro.

Com Açúcar, com afeto
Chico Buarque1966

Com açúcar, com afeto
Fiz seu doce predileto
Pra você parar em casa
Qual o quê
Com seu terno mais bonito
Você sai, não acredito
Quando diz que não se atrasa
Você diz que é operário
Vai em busca do salário
Pra poder me sustentar
Qual o quê
No caminho da oficina
Há um bar em cada esquina
Pra você comemorar
Sei lá o quê
Sei que alguém vai sentar junto
Você vai puxar assunto
Discutindo futebol
E ficar olhando as saias
De quem vive pelas praias
Coloridas pelo sol
Vem a noite e mais um copo
Sei que alegre ma non troppo
Você vai querer cantar
Na caixinha um novo amigo
Vai bater um samba antigo
Pra você rememorar
Quando a noite enfim lhe cansa
Você vem feito criança
Pra chorar o meu perdão
Qual o quê
Diz pra eu não ficar sentida
Diz que vai mudar de vida
Pra agradar meu coração
E ao lhe ver assim cansado
Maltrapilho e maltratado
Ainda quis me aborrecer
Qual o quê
Logo vou esquentar seu prato
Dou um beijo em seu retrato
E abro os meus braços pra você

Tuesday, January 04, 2005


PSD1: A sério?
PSD:2 A sério. O Aníbal não quer. E agora?

PSD1: Dá para apagar?
PSD2: Posso pôr o Mota Pinto naquele sítio...


Cavaco recusa-se a aparecer no cartaz do PSD




Monday, January 03, 2005

E agora... para o Carteiro.

Obrigada é uma palavra que eu não reconheço na tua boca. Um bom ano para ti. O melhor de sempre.