Mudamos o mundo todos os dias. A qualquer hora. Sem censura. Amarga ou doce. Com ou sem o primeiro gomo de tangerina.

Friday, June 25, 2004

Impróprio para cardíacos

Um especial agradecimento ao Eusébio por ter falado com Ricado.



Veja aqui o que o Pantera Negra disse ao guarda-redes português

Eu acredito e tu?

Um dinamarquês perguntou-me porque os portugueses são tão modestos.
Boa pergunta!




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Quantos mais dias de festa aguentamos nós? O Porto está em estado de sítio há dois meses... Mais quinze dias e a cidade entra em colpaso. Precisamos de férias.
Mas para já... só no resta mesmo festejar.


Monday, June 21, 2004

Menos ais: a música dá a táctica

Texto de Miguel Marujo (Jornalista do PortugalDiário)

O primeiro jogo fez temer o regresso aos «ais» de sempre. Sacudida a pressão e ganho o jogo contra a Rússia, os jogadores portugueses podem voltar a pôr o discman nos ouvidos e aprender a táctica dada pela música. «O conceito é muito simples: não desistir» - e depois, «marca mais, corre mais, menos ais, quero muito mais»!

Já se sabe que não é demais pedir a taça. Os portugueses embandeiraram com a selecção e os músicos saltaram para o campo. O álbum «Será demais pedir a Taça?» reúne alguns dos nomes com lugar cativo nesta outra selecção - de músicas para celebrar o futebol! Em campo entram os Clã com Sérgio Godinho a cantar «Espectáculo», mas também os Irmãos Catita a não deixar esmorecer o ânimo com «É pra ganhar (hino da bola)».

A abrir o álbum está a canção do título. A tal que começou por ser um anúncio publicitário e de tão bem esgalhada passou a hino não oficial da campanha para o Euro 2004: com música de Manuel Faria e Nuno Tempero e letra de Nuno Jerónimo e Pedro Bidarra, o "rapper" Demo acredita em Scolari - «já vimos aquilo do que cê é capais» - e não admite desculpas com os árbitros. «Bonito, bonito, é dar o litro, é não passar a pôr as culpas no gajo do apito».

Querem mais? Então vamos lá: faz-se um passe curto para a segunda faixa e Gomo explica como é «O Ser português» no mundo da bola ou chuta-se para os GNR, que já cantavam em 1994, «+ vale nunca». Por exemplo, mais vale este ano!

Para a história ficar completa o álbum recupera o tema velhinho de José Estebes, «Bamos lá cambada», que se tornou o hino do Mundial de 86, onde Portugal tropeçou valentemente. Só se espera mesmo que o fado desta selecção não seja como o pecadilho de Saltillo. De eternos "ais" e "vitórias morais" estão os portugueses fartos. Toca a fazer replay e ouvir a táctica.

Vários artistas, «Será demais pedir a Taça» (ed. Universal Music, 2004).

Tuesday, June 15, 2004

«Mini» Super Bock com «super» Rock e... Pixies

Pixies protagonizaram a melhor noite do festival, que se pautou por pouca cerveja e filas intermináveis

Os Pixies protagonizaram esta noite no festival Super Bock Super Rock a maior enchente dos três dias da iniciativa, com um concerto revivalista de muita e boa música. Mas de pouca cerveja e comida.

O recinto do Super Bock não estava preparado para os 50 mil espectadores e as filas intermináveis para as barriquinhas de cerveja, comida e casas de banho transtornam o público que esperava mais de um festival que comemora dez anos de existência.

Realidade sofrida no Parque do Tejo na noite e madrugada de sexta-feira que passou ao lado da tenda de convidados onde figuras públicas, personalidades televisivas e jornalistas sofreram apenas com o sobreaquecimento das máquinas de cerveja. Durante cinco minutos, a cerveja saia com demasiada espuma... um drama...

Lá fora, fora da redoma verde, e junto do povo que comprou bilhete, e ajudou a financiar o festival, o drama de conseguir uma cerveja apenas poderia demorar mais de uma hora.


«Here come... the Pixies»

Black Francis, Kim Deal, Joey Santiago e David Lovering entraram no palco e agarraram imediatamente o entusiasmo do público, preenchido por fãs novos e velhos.

«Wave Of Mutilation», «Broken Face», «Isla de Encanta»,
«No.13 baby», «Monkey Gone To Heaven», «Gigantic», «Where Is My Mind», «Nimrod Son», o hino «Here Comes Your Man», «Gouge Away», «Debaser» e «Tame» foram as músicas de eleição do concerto.

Depois de uma pausa de dez anos, Pixies demonstraram que estão na mesma: tão bons como quando abandonaram os palcos e deixaram saudades.

Mais pesados, mais gordos e mais velhos, a banda não se mexeu. Mas não era preciso: o público dançou e cantou. Novos e velhos renderam-se ao mesmo som de sempre, como se não tivesse passado mais de uma década.

O concerto terminou com um aplauso unânime do público, que preencheu quase por completo o recinto do Parque do Tejo.

Porque a perfeição não existe...

Just a perfect world

Vamos ganhar

(Nota: Vou escrever sobre futebol, matéria sobre a qual não percebo nada, mas este espaço é meu e faço o que me apetecer)



Não percebo de futebol, de facto, mas há uma evidência: Scolari deve perceber de futebo. Então? Porque jogam na equipa peças de museu? Será que Scolari seria estraçalhado pelos jornalistas desportivos se esses elementos museológicos não jogassem? Pois seria, seria. Mas Scolari - espera-se - não é igual ao anterior seleccionador português, onde os jogadores decidiam a equipa. portanto, depois de perder o primeiro jogo, Scolari já pode fazer o que quer da equipa. E é disso que nós estamos à espera. Que os melhores joguem. Para ganhar. Não queremos os grandes ícones do futebol que já não conseguem correr: esses não - senão perdemos.


Mais uma homenagem

O funeral de Ronald Reagan foi preparado meticulosamente, com anos de antecedência. Comentava uma amiga que achava estranho. Não é. Reagan teve muito tempo para preparar um funeral de Estado. Um funeral que fosse um recordar de outros tempos, tempos gloriosos para os americanos.



O Mr. America, como os democratas gostavam de lhe chamar, pensando que o insultavam.. (?), teve anos até que visse chegar o pôr-do-sol da vida. E visão suficiente para querer todos os líderes internacionais junto ao seu caixão. Até na morte, o visionarismo político de Reagan deixa-me embasbacada...

Saturday, June 12, 2004

FORÇA PORTUGAL

Em estado expectante

Friday, June 11, 2004

Obrigada

Leiam o que ele escreve. Não concordo sempre contigo, não podia. Mas aquelas letras... Mais apropriadas não podiam ser, Fil. Não podiam mesmo. Já to disse pessoalmente, mas para que não restem dúvidas: Obrigada por escreveres. E por nos abalares sempre.


Quando a realidade ultrapassa a ficção

Quarta-feira morreu Sousa Franco, vítima de ataque cardíaco. Minutos depois de uma acção de campanha. O catedrático de Direito, político no activo há 40 anos nunca tinha ido a eleições. Diz quem o conheceu, que nunca esteve tão feliz.

Dirigentes de todos os quadrantes políticos colocaram divergências de lado para prestar homenagem ao ex-ministro e cabeça de lista do PS às europeias, que morreu em plena campanha eleitoral.

Era visto como «tecnocrata». Mas nunca se mostrou tão enérgico como nos últimos dias: de feira, em feira, de comício em comício, de palanque em palanque. Em resposta aos insultos com outros insultos, Sousa Franco surpreendeu tudo e todos durante as últimas duas semanas com uma campanha cheia de energia e juventude e chegou mesmo a ser «lançado» a Belém.

«É o entusiasmo e a força. E esta gente do Porto e de Matosinhos tem força». Foram as últimas palavras do cabeça de lista do PS. Jorge Coelho aconselhou-o a não ir à lota de Matosinhos e Sousa Franco deixou os óculos no carro, já à espera de demasiada confusão.

A acção de campanha que antecedeu a tragédia foi recheada de tensões e agressões verbais e terminou abruptamente após desacatos entre apoiantes de Narciso Miranda e Manuel Seabra, ambos do PS, e candidatos à Câmara de Matosinhos nas autárquicas de 2005.

No momento em que Sousa Franco chegou à lota de Matosinhos, o «número dois» da lista socialista, António Costa, tentou acalmar os ânimos entre grupos que gritavam «Seabra, Seabra», e outros que replicavam com palavras de ordem a favor de Narciso Miranda.

Quando a realidade ultrapassa largamente a ficção.

Morreu Ray Charles

O cantor faleceu esta quinta-feira aos 73 anos de idade. Deixa um legado de mais de 50 anos ao serviço da música

Ray Charles, o músico norte-americano apelidado de "génio da soul", morreu esta quinta-feira, aos 73 anos de idade. Para a posterioridade ficam mais 50 anos recheados de sucessos e canções mundialmente famosas.

O músico faleceu na sua casa em Beverly Hills, na sequência de uma doença hepática.

A última vez que Ray Charles apareceu em público foi no passado dia 30 de Abril, na companhia do actor Clint Eastwood, quando o município de Los Angeles decidiu classificar os estúdios do músico, construídos há 40 anos, como um marco histórico da cidade.

Cantor de sucessos mundialmente famosos como "What'd I Say" e "Georgia on My Mind" ficou cego com apenas sete anos de idade, o que não o impediu de desenvolver um talento musical que apostava em quebrar fronteiras e desafiar definições fáceis. Muito antes da soul se tornar um género musical distinto, já Ray Charles apelidava assim a sua música, recorda a Reuters.

Um dotado pianista e saxofonista, Ray Charles percorreu estilos tão diversos como o country, o jazz, blues e gospel, marcando cada um deles com a sua marca própria: uma voz quente e profunda, recordando os velhos cânticos negros do Sul dos EUA, sublinha a CNN.

Ao longo da longa carreira, Ray Charles venceu 12 Prémios Grammy, nove dos quais conquistados entre 1960 e 1966, incluindo Melhor Álbum Rythm'n Blues em três anos consecutivos ("Hit the Road Jack," "I Can't Stop Loving You" e"Busted").

Igualmente famosas ficaram as suas versões de músicas como "Makin' Whoopee" e "America the Beautiful". Apesar de ter sido escrita em 1931 por Hoagy Carmichael e Stuart Gorrell, "Georgia on My Mind" só se tornou o hino oficial daquele estado em 1979, muito depois Ray Charles se ter tornado um símbolo cultural da América.

Ray Charles, cujo verdadeiro nome era Charles Robinson, nasceu a 23 de Setembro de 1930 em Albany, na Geórgia, no seio de uma família pobre, marcada pelo segregacionismo racial que naqueles tempos era lei em muitos estados do Sul dos EUA. Com sete anos cega e oito anos depois fica orfão. Sobre esse tempos dirá um dia mais tarde: "A Música deu-me a força para sobreviver".

Em 1947 instala-se em Seattle e conhecerá ainda vários anos de privações, saltando de bar em bar, até conhecer o produtor Quincy Jones, no início da década de 1950. A fama chega em 1954 com "I got a woman" e nos anos seguintes repetem-se os sucessos de que "What'd I say" , "Georgia on my mind", "Hit the road Jack" e "I can't stop loving you"são alguns dos mais conhecidos.

Sobrepondo-se ao gospel tradicional cantado nas igrejas negras do Sul, Ray Charles compõe músicas que agradam ao ouvido do grande público americano, misturando sons de blues, jazz, pop e rythm'n blues, levando-as aos palcos de todo o mundo, acompanhado pelo seu inseparável piano e os emblemáticos óculos escuros.

A 22 de Maio de 2003, Ray Charles subiu ao palco em Los Angeles para o seu concerto número 10 mil.




I Wish You Love

O «I Wish You Love» cantada pela Natalie Cole no álbum «Take A Look» é de chorar por mais...

Good-bye, no use leading with our chins
This is where our story ends
Never lovers, ever friends
Good-bye, let our hearts call it a day
But before you walk away
I sincerely want to say
I wish you bluebirds in the spring
To give your heart a song to sing
And then a kiss, but more than this
I wish you love
And in July a lemonade
To cool you in some leafy glade
I wish you health
But more than wealth
I wish you love
My breaking heart and I agree
That you and I could never be
So with my best
My very best
I set you free
I wish you shelter from the storm
A cozy fire to keep you warm
But most of all when snowflakes fall
I wish you love
But most of all when snowflakes fall
I wish you love
I wish you love, love, love, love, love
I wish you love
I really wish you love, really wish you love

Cem mil americanos disseram adeus a Reagan

"É incrível o que tenho visto na televisão", disse Nancy Reagan ao comentar as imagens das 100 mil pessoas que se foram despedir do defunto Presidente norte-americano. "As manifestações de amor são incríveis". Na terça-feira, o corpo de Ronald Reagan, falecido no sábado passado, esteve na Biblioteca Presidencial Ronald Reagan, na Califórnia.

Ontem, foi transferido para o Capitólio, onde ficará até ao funeral de estado, que se realiza amanhã de manhã, esperando-se a presença de 200 mil pessoas . Está prevista uma cerimónia fúnebre na Catedral Nacional, assistida por 20 chefes de Estado, e com discursos do ex-Presidente norte-americano George Bush (que foi "número dois" da Administração Reagan), da ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher e do actual Presidente dos EUA, George W. Bush, entre outros.

O chefe da polícia de Capitol Hill, Terrance Gainer, afirmou ontem que esta a ocasião poderá ser um alvo "muito atraente" para terroristas, mas adiantou que não existe nenhuma informação dos serviços secretos que aponte para esse risco. De qualquer forma, foram mobilizados para amanhã entre três mil e quatro mil forças de segurança.

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A morte do ex-presidente Ronald Reagen criou uma onda de nostalgia na América, que honrará a sua memória sexta-feira com um funeral de Estado, incluindo rituais de verdadeiro herói.

Em Washington, onde decorrerão as cerimónias oficiais, as autoridades procedem a preparativos acelerados para receber uma "invasão" de dignitários estrangeiros e nacionais, enquanto o país é invadido por uma intensa cobertura da vida daquele que foi um dos presidentes mais populares dos Estados Unidos.

Quando terminou o seu segundo e último mandato, em Dezembro de 1988, 57 por cento por cento do eleitorado norte-americano considerava- o um excelente presidente. Hoje, são mais de 70 por cento os que pensam assim.

Essa onda de popularidade, à mistura com a nostalgia gerada pela morte sábado passado de Reagan, reflecte-se nomeadamente na cobertura televisiva que está a ser dada, em que os erros e insuficiências do ex-presidente são praticamente ignorados em favor da jovialidade, humor, bons modos e êxitos.

Mesmo os mais duros críticos de Reagan concordam que o ex- presidente - considerado inicialmente por muitos como um "cowboy" ignorante - deixou a sua marca na história norte-americana e que pode, juntamente com Franklin Roosevelt, ser considerado o mais importante Presidente americano do Século XX.

Na capital federal, o seu impacto é evidente: um dos maiores edifícios governamentais de Washington tem o nome de Ronald Reagan, à semelhança de várias salas de edifícios governamentais, além de um aeroporto - o Aeroporto Nacional Ronald Reagan.

No Pentágono, afinam-se os pormenores do sistema de defesa anti-míssil, herdeiro do famigerado plano "Guerra das Estrelas" que tanta controvérsia causou e que foi mesmo considerado irrealizável.

A herança de Reagen é ainda visível quando se fala de algumas personalidades da vida do país.

A primeira mulher a ser nomeada como juiz do Supremo Tribunal, Sandra Day O+Connor, continua em funções e, no Departamento de Estado, recorda-se que foi Reagan quem nomeou Colin Powell para seu conselheiro de Segurança Nacional em 1987, lançando a carreira política do então general. Powell foi o primeiro cidadão negro norte- americano a ocupar tal posto.

Ronald Reagan mudou drasticamente o cenário político norte- americano, dando impulso ao conservadorismo que acabou com o domínio do Partido Democrata no Congresso.

Hoje, no seio do Partido Republicano, são muitos os políticos que tentam a todo o custo ser apelidados de "Reagan Republicans", frase que geralmente significa uma política de valores sociais conservadores, impostos baixos e redução do papel do governo central nos Estados que formam o país e também na vida diária dos norte- americanos.

O seu impacto na política interna foi tal que muitos republicanos recordam com saudade que foi durante os mandatos do ex- presidente que surgiu o fenómeno dos "Reagan Democrats", ou membros do Partido Democrata que apoiavam abertamente Reagan.

Ronald Reagan foi também o primeiro Presidente republicano a procurar e conseguir transformar numa força política de grande impacto as igrejas cristãs Evangelistas, o que resultou no surgimento e crescimento da "direita religiosa" que hoje tem uma enorme influência na política interna, e mesmo externa, norte-americana.

Em termos económicos, Reagan mudou os parâmetros da discussão sobre os impostos. Hoje debate-se não se os impostos devem ser reduzidos, mas sim até que ponto podem ser reduzidos.

Reagan foi também o primeiro Presidente a dominar totalmente e com mestria a televisão enquanto veículo político, fazendo uso do seu inimitável à vontade e conforto frente às câmaras, algo aprendido como actor em Hollywood.

Daí a sua alcunha de "o grande comunicador", que, de acordo com alguns analistas, marca uma viragem na política presidencial norte- americana, com a imagem a sobrepor-se à substância.

Na política externa, debate-se o papel dos governos de Reagan na queda do comunismo na Europa e a sua agressividade em combater com movimentos de guerrilha (até então um monopólio das forças revolucionárias) governos pró-soviéticos na Nicarágua, Angola e Afeganistão.

O uso de um vocabulário simples, baseado na cultura popular de filmes de Hollywood, confirmou para muitos críticos a sua ausência de ideias e o perigo de uma política externa baseada em slogans, mas teve um impacto que ainda hoje é patente. Ronald Reagan descreveu a União Soviética como "o império do mal". Hoje George Bush fala do "eixo do mal".

O que mais popularizou o ex-presidente foi, no entanto, a sua aura de optimismo "tão brilhante, que parecia quase uma força da natureza", como escreveu o New York Times em editorial.

Quando venceu as primeiras eleições em 1980, o país encontrava- se desmoralizado pela derrota no Vietname, o escândalo Watergate e uma crise económica, em que a elevada inflação parecia não ter solução.

Reagan lembrou aos norte-americanos a "grandeza" da América e a sua capacidade em ultrapassar obstáculos, conseguindo ser numa só pessoa "o passado ideal, a esperança do presente e o êxito do futuro", disse o historiador Gary Wills.

Para um outro historiador, Robert Dalleck, Reagan recuperou a imaginação dos norte-americanos porque "conseguiu reacender a esperança no país e restabelecer um espírito positivo,".

Em editorial, o Los Angeles Times não discorda mas lembra que Reagen, ao mostrar "uma cara feliz, mesmo face às realidades mais horríveis", usou muitas vezes "histórias e estatísticas duvidosas" e ignorou "factos desagradáveis, idealizando fantasias de esperanças".

O historiador Mark Hertagasrd concorda, afirmando que ninguém quer falar agora da "incapacidade ou falta de vontade de Reagan de distinguir entre factos e ficção".

Tuesday, June 08, 2004

LAPD, CIA, FBI...

The Los Angeles Police Department (LAPD), The FBI, and the CIA are all trying to prove that they are the best at apprehending criminals. The President decides to give them a test. He releases a rabbit into a forest and each of them has to catch it.



The CIA goes in. They place animal informants throughout the forest. They question all plant and mineral witnesses. After three months of extensive investigations they conclude that rabbits do not exist.



The FBI goes in. After two weeks with no leads they burn the forest, killing everything in it, including the rabbit, and they make no apologies. The rabbit had it coming.



The LAPD goes in. They come out two hours later with a badly beaten bear. The bear is yelling: "Okay! Okay! I'm a rabbit! I'm a rabbit!"


RONALD REAGAN, o homem que devolveu o patriotismo à América

“Whatever else history may say about me when I’m gone, I hope it will record that I appealed to your best hopes, not your worst fears; to your confidence rather than your doubts. My dream is that you will travel the road ahead with liberty’s lamp guiding your steps and opportunity’s arm steadying your way.”
Ronald Reagan

"How do you tell a Communist? Well, it's someone who reads Marx and Lenin.
And how do you tell an anti-Comunist? It's someone who understands Marx and Lenin."
Ronald Reagan

Obrigada ao DeDireita por ter usado da honestidade intelectual para falar de Reagan, um homem de obsessões: tornar dos EUA uma nação feliz e exterminar o comunismo, fazer desabar o muro ou cair a cortina.

Com expectativa fui ler outros blogues, e o que escreveram sobre Ronald Reagan. Li alarvidades sobre o homem que destruiu o comunismo. Ah, claro... Só poderiam vir alarvidades de quem vê em Reagan o responsável pelo fim de uma ilusão. Afinal, o «holandês» é só o homem que lhes mostrou que tudo aquilo em que acreditavam era uma fraude. Ler os radicais sobre Reagan é o mesmo que ler comentários do ladrão sobre o polícia. Não sei porque esperei algo de diferente. Esperava, se calhar, não ter lido mentiras. Era pedir de mais, já vi.

Quanto a factos, pode ler aqui alguns dados do homem que devolveu o patriotismo à América.

Saturday, June 05, 2004

Acho que...

Quem inventou a distância, deve ter inventado a saudade

Thursday, June 03, 2004

AS COISAS BOAS DA VIDA

1. Apaixonar-se.
2. Rir tanto até que as faces doam.
3. Um chuveiro quente.
4. Um supermercado sem filas.
5. Um olhar especial.
6. Receber correio.
7. Conduzir numa estrada linda.
8. Ouvir a nossa música preferida no rádio.
9. Ficar na cama a ouvir a chuva cair lá fora.
10. Toalhas quentes acabadas de serem brunidas.
11. Encontrar a camisola que se quer em saldo a metade do preço.
12. Batido de chocolate (ou baunilha) (ou morango).
13. Uma chamada de longa distância.
14. Um banho de espuma.
15. Rir baixinho.
16. Uma boa conversa.
17. A praia.
18. Encontrar uma nota de 20 euros no casaco pendurado desde o último Inverno.
19. Rir-se de si mesmo.
20. Chamadas à meia-noite que duram horas.
21. Correr entre os jactos de água de um aspersor.
22. Rir por nenhuma razão especial.
23. Alguém que te diz que és o máximo.
24. Rir de uma anedota que vem à memória.
25. Amigos.
26. Ouvir acidentalmente alguém dizer bem de nós.
27. Acordar e verificar que ainda há algumas horas para continuar a dormir.
28. O primeiro beijo (ou mesmo o primeiro ou o primeiro com novo parceiro).
29. Fazer novos amigos ou passar o tempo com os velhos
30. Brincar com um cachorrinho.
31. Haver alguém a mexer-te no cabelo.
32. Belos sonhos.
33. Chocolate quente.
34. Fazer-se à estrada com amigos.
35. Balancear-se num balancé.
36. Embrulhar presentes sob a árvore de Natal comendo chocolates e bebendo a bebida favorita.
37. Letras de canções na capa do CD para podermos cantá-las sem nos sentirmos estúpidos.
38. Ir a um bom concerto.
39. Trocar um olhar com um belo desconhecido.
40. Ganhar um jogo renhido.
41. Fazer bolachas de chocolate.
42. Receber de amigos biscoitos feitos em casa.
43. Passar tempo com amigos íntimos.
44. Ver o sorriso e ouvir as gargalhadas dos amigos.
45. Andar de mão dada com quem gostamos.
46. Encontrar por acaso um velho amigo e ver que algumas coisas boas ou más nunca mudam.
47. Patinar sem cair.
48. Observar o contentamento de alguém que está a abrir um presente que lhe ofereceste.
49. Ver o nascer do sol.
50. Levantar-se da cama todas as manhãs e agradecer pelo belo dia.

PS: Obrigada C.T. por este e-mail. Porque de facto há coisas muito boas na vida.

Wednesday, June 02, 2004

Os sinais de que, já não estás jovem, acontecem quando:

a.. Fazer sexo no carro é um absurdo;
b.. Há mais comida do que bebidas, no frigorífico;
c.. 6:00 da manhã, é quando acordas e não...quando vais dormir;
d.. A tua música favorita toca num elevador;
e.. Levas sempre um guarda-chuva e dás a maior importância, à previsão do tempo;
f.. Os teus amigos casam-se e divorciam-se, em vez de começarem e
terminarem;
g.. As tuas férias caem de 130, para 15 dias por Ano;
h.. Jeans e T-Shirt, já não são considerados roupa;
i.. Chamas a polícia, porque o filho do vizinho não baixa o som;
j.. Já não sabes a que horas fecham as roullotes;
k.. Dormir no sofá, dá cá uma puta duma dor nas costas;
l.. Não dormes aquela sestinha, do meio-dia às 6 da tarde, durante a semana;
m.. Vais à farmácia comprar Aspirina, em vez de preservativos e testes de gravidez;
n.. Tomas o pequeno almoço... à hora do pequeno almoço
o.. 90% do tempo passas em frente ao computador,estás mesmo a trabalhar (ou a fingir; ou a dormir);
p.. Deixas de beber sozinho em casa, para economizar dinheiro antes da noitada;
q.. Não fazes noitadas, porque são... muito cansativas
r.. E o mais importante .... Lês este e-mail e procuras algum sinal que, não se aplique! ...